Calçados e acessórios são febres entre o público feminino, e há quem diga que o ponto fraco delas esteja nesses objetos.
Dessa forma, diversas companhias ficam encarregadas de tocar a venda de produtos como esses pelo país e uma delas é a Arezzo. A empresa possui uma longa caminhada dentro desse mercado e está listada na Bolsa de Valores brasileira.
Pensando nisso, neste artigo, o foco será inteiramente na Arezzo. Confira!
Histórico da companhia
A Arezzo Indústria e Comércio S.A. é uma companhia de varejo cuja atuação está no ramo de calçados, bolsas e acessórios femininos. Mas a empresa não possui apenas essa marca, na verdade, outras cinco também fazem parte, como a Schutz, Alme, Anacapri, Fiever e Alexandre Birman.
Vale dizer que todas elas, além de possuírem um local físico para suas vendas, também possuem e-commerce.
Atualmente, a rede de franquias Arezzo detém um número superior a 356 lojas espalhadas por 180 municípios e marca presença em todos os estados brasileiros.
Como tudo começou
A companhia teve início em 1972, fundada por Anderson Birman, na cidade de Belo Horizonte (MG). Durante toda a década de 1980, a Arezzo realizou uma espécie de verticalização na sua produção em Minas.
Já nos anos de 1990, a empresa tomou a decisão de focar seus esforços e investimentos no varejo, como resultado, abriu a primeira loja conceito em São Paulo.
É importante ressaltar que nessa época, as operações fabris próprias foram encerradas em Minas Gerais e a terceirização da produção começou a acontecer na região calçadista do Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul.
Em 1995, nasceu a marca Schutz. Alguns anos seguintes, em 2007, houve a entrada do Fundo de Private Equity Tarpon na empresa. Posteriormente, em 2008, foi fundada a marca Anacapri. Um ano depois, em 2009, Alexandre Birman, que também criou a Schutz, projetou sua grife homônima.
2012 foi o ano em que a companhia teve a sua primeira loja aberta fora do país, com a marca Schutz em Nova Iorque. Já a marca Fiever teve início em 2015. Três anos depois, em 2018, a sexta marca do grupo foi criada, a Alme.
Ao longo dos anos, a companhia foi ganhando destaque no mercado até alcançar o marco de maior marca de varejo de calçados femininos fashion da América Latina, englobando conceito, alta qualidade e design contemporâneo.
Ações da Arezzo
Em 2011, a Arezzo passou a ter seus ativos negociados na Bolsa de Valores brasileira.
A empresa está listada na B3, no segmento Novo Mercado – setor da Bolsa em que as empresas se comprometem a adotar práticas diferenciadas de Governança Corporativa. Suas Ações ordinárias podem ser encontradas a partir do ticker ARZZ3, além de fazer parte do mercado fracionário com o código ARZZ3F.

No gráfico acima, é possível observar que os ativos ordinários da Arezzo foram bastante voláteis no decorrer do ano de 2021 e também em 2022. Além disso, é possível observar uma baixa no valor das Ações após a valorização máxima no dia 15 de julho de 2021, R$101,46.
Atualmente, o valor dos ativos não superou o pico. No dia 07 de junho de 2022, a ARZZ3 fechou em R$75,55.
Conclusão
Com 50 anos de atuação no setor varejo, a Arezzo conseguiu se consolidar no ramo e alcançar o marco de maior marca de calçados femininos fashion da América Latina, englobando conceito, alta qualidade e design contemporâneo.
Assim como acontece com a Arezzo, qualquer outra companhia listada na B3 oferece aos investidores informações completas sobre o seu desempenho e mais outros detalhes importantes que pesam na hora de escolher qual ativo comprar. Até porque isso é um pré-requisito da Bolsa antes de autorizar a abertura de capital de alguma organização.
Ainda tem dúvidas de como investir na Bolsa de Valores? Procure uma assessoria de investimentos para entender melhor o seu perfil de investidor e te ajudar a dar o pontapé inicial na Renda Variável. Não perca tempo e comece a rentabilizar o seu capital o quanto antes.
Por Gabrielly Rodrigues