Você sabia que pode investir e ao mesmo tempo apoiar causas ambientais? Sim, é possível, por meio dos títulos verdes!
Os green bonds, também conhecidos como “títulos verdes”, são títulos de dívida, privada ou pública, que tem o objetivo de financiar atividades e projetos ambientalmente responsáveis. São opções de investimento que conjugam rentabilidade com sustentabilidade, alinhadas aos princípios ESG.
O que é “ESG”?
ESG é a sigla em inglês para “Environmental, Social and Governance” (ambiental, social e governança). O termo é utilizado para classificar empresas e projetos que estão preocupados com boas práticas socioambientais e de governança.
Qual a relação entre os Títulos Verdes e o ESG?
Assim como em outras categorias de investimentos, no mundo ESG também existe a possibilidade de emitir títulos de dívida. Os chamados Títulos Temáticos ESG, cujo objetivo é atrair capital para projetos que tenham um real e positivo impacto socioambiental. Esses títulos são divididos de acordo com seus propósitos.
Títulos Verdes, que são investimentos relacionados à energia renovável, prevenção e controle de poluição e conservação da biodiversidade.
Títulos Sociais, são direcionados a projetos de geração de empregos, segurança alimentar e infraestrutura básica.
Título Verde no Brasil
No Brasil, os primeiros títulos verdes foram emitidos em 2015, no valor de US$549,45 milhões. Desde então, o mercado cresceu 1.483% e acumula US$8,7 bilhões em emissões.
No tema de mudanças climáticas, o Brasil tem forte relevância, pois abriga a Amazônia, que é a maior floresta tropical do mundo. No ano passado, o país foi responsável por 30,7% das emissões verdes totais dos países latino-americanos.
Conflito entre Rússia e Ucrânia
As consequências desse conflito são inestimáveis, porém, pode ser uma oportunidade para o mundo avaliar estratégias contra a Rússia empregando um olhar ESG, ponderando o foco nos objetivos ambientais vs. sociais. Como por exemplo, a energia limpa pode ficar mais competitiva, visto que os países estão preocupados com o preço mais alto do petróleo e procuram soluções para dependências geopolíticas na produção de energia.
Por Equipe de Macroeconomia da InvestSmart
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